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Foto do escritorRoger Correa

Eleições brasileiras trazem mais turbulência ao mercado

Atualizado: 24 de jan. de 2020

As eleições presidenciais começaram no dia 16 de agosto e o cenário ainda segue tão indefinido quanto antes. Já falamos algumas vezes sobre o tema e sobre como isso vai afetar o seu dinheiro.


No entanto, a instabilidade ainda parece estar longe de acabar e já afeta diretamente o mercado financeiro.

O dólar terminou a semana passada com recuo de 0,42%, vendida a R$ 4,1047. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,0734. Na máxima, foi a R$ 4,1319. O dólar turismo, sem a cobrança de IOF, era negociado a R$ 4,27. No mês, a valorização é de 9,36% e, no ano, de 23,88%.


Isso ocorre por algumas razões. A primeira é que nenhum dos candidatos conseguiu traduzir comprometimento com as reformas necessárias.


Como existe uma indefinição sobre o segundo turno, há o risco de nomes mais ligados à esquerda e centro-esquerda apresentarem chances de ganhar. No cálculo dos agentes financeiros, essa possibilidade causa temores sobre o futuro do País.


Ao mesmo tempo, a principal aposta feita pelo mercado, no crescimento do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ainda não se confirmou e pode abrir espaço para Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) ou ainda Fernando Haddad (PT).


Por outro lado, Jair Bolsonaro (PSL) segue com a tendência de ir ao segundo turno. O candidato ainda se envolve em polêmicas (as mais recentes sobre uma possível retirada do Brasil da ONU e outra sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente).


Um outro fator que merece atenção é que o formato da campanha é diferente. Ao contrário de 2014, quando os candidatos tiveram 60 dias de trabalhos, desta vez são 45 dias.


O impacto principal acaba sendo na estratégia de exibição dos candidatos. É possível acreditar que o momento maior de propaganda ocorra nas duas últimas semanas das eleições.


PESQUISAS

As primeiras sondagens eleitorais feitas pelo IBOPE e pelo Datafolha mostraram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar.


O político está preso desde abril deste ano e por ter sido condenado não poderá disputar as eleições. Mesmo assim, por insistir em uma candidatura, causa instabilidade e gera dúvidas sobre as eleições.


O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, será seu substituto e terá o desafio de tentar herdar os votos que seriam de Lula.


No começo de setembro, terá início o horário eleitoral gratuito e ao mesmo tempo será definida a situação do PT. Com isso, o cenário deve ficar um pouco menos nebuloso.

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