Se a economia brasileira mostra sinais de recuperação, o mercado imobiliário parece confirmar essa tendência de maneira bastante relevante. Esse otimismo é explicado por números positivos do setor, que havia sentido muito o impacto da crise financeira de 2015.
O primeiro indicativo vem do número de unidades comercializadas em São Paulo, em novembro de 2017. De acordo com dados do Secovi, foram vendidas quase 3,9 mil unidades, total quase sete vezes maior ao registrado em janeiro.
Ainda conforme o Secovi, o VGV (Valor Geral de Vendas) somou, em novembro, R$ 1,3 bilhão, mostrando caminho positivo para o mercado. Neste ponto temos algumas informações da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
Conforme pesquisa realizada no terceiro trimestre de 2017, no Brasil, as vendas superaram os lançamentos em 5.202 unidades, número que representa 26% das unidades vendidas. O terceiro trimestre de 2017 teve um crescimento em relação ao igual período de 2016 tanto em vendas como lançamentos em 4,2% e 14,7%.
O ano de 2017 pode ser classificado como mediano, no sentido de que os efeitos da crise econômica brasileira ainda puderam ser sentidos. No entanto, é possível esperar que a queda de juros e mudanças em programas como o “Minha Casa, Minha Vida” tenham um efeito mais amplificado neste ano.
Para alguns especialistas, as alterações no formato de liberação de crédito, por parte da Caixa Econômica Federal, podem incentivar ainda mais esse crescimento.
Desde o começo de 2017, o banco dobrou o teto para financiamento imobiliário de R$1,5 milhão para R$ 3 milhões e ampliou o programa “Minha Casa, Minha Vida” em torno de R$1,5 milhão, abrindo o mercado não só para as classes mais altas, mas para a B e C financiar novas unidades.
Outros dados que podem animar o mercado imobiliário também estão ligados ao crédito. Em 2017, a poupança terminou com saldo positivo de R$ 17,1 bilhões, o que garante, em tese, mais recursos para o financiamento de novas unidades.
Por sua vez, o preço dos imóveis ainda encontra-se estável, sendo uma oportunidade de mercado para quem pensa em investir. É necessário observar que o planejamento é fundamental para esse tipo de negócio.
Os fundos de investimento do mercado imobiliário
Para quem quer investir em imóveis, os fundos imobiliários são uma opção a se considerar. Diversas corretoras montam carteiras que combinam diversos tipos de propriedade, como imóveis residenciais e comerciais. A queda da Selic favorece o investimento, que se torna mais vantajoso frente às aplicações de renda fixa.
De acordo com o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, elaborado pela BM&FBovespa, indicador do desempenho das cotações na Bolsa de São Paulo, a tendência é de crescimento.
Nos últimos seis meses, o índice saltou de 2.197,14 pontos para 2.263,35 pontos, uma evolução de 3%.
O momento é de observação do mercado. Pesquise e consulte um especialista. As oportunidades são interessantes.
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