Já falamos recentemente sobre a importância dos seguros de Responsabilidade Civil (RC) para médicos e também a respeito das apólices de seguro de vida e sua importância em estratégias de sucessão patrimonial.
No artigo desta semana vamos falar sobre o impacto que a invalidez pode causar na vida de um profissional da medicina e como o seguro pode amparar sua família.
Para começar vamos a um caso concreto. Um médico americano sofreu um acidente de gravidade média e apesar de ter sofrido poucas lesões, a mais grave delas retirou o movimento da mão esquerda.
O grande problema é que este profissional era cirurgião plástico e com a limitação permanente de movimentos praticamente encerra a sua carreira profissional.
No mercado brasileiro de seguros, é possível a majoração de cobertura de invalidez permanente por acidente. Caso o médico citado acima estivesse segurado no Brasil, receberia uma porcentagem calculada apenas pela cobertura calculada.
Mas, se optar pela majoração, o profissional pode optar pelo aumento em membros corporais. Por exemplo, caso sofra perda da visão de um olho, a cobertura pode saltar de 30% para 100% ou ainda, se perder um dos indicadores, pode aumentar o valor a ser recebido de 18% para 100%.
Cabe ressaltar que as apólices possuem casos específicos que não estão sujeitas à cobertura e por conta disso, é necessário estar atento às condições da apólice e contar sempre com a assistência de um profissional.
EXTERIOR
Sendo assim, o mercado de seguros nos Estados Unidos também apresenta variáveis para esse tipo de problema. Uma delas é a apólice com “perda de lucros” na qual o médico só é considerado inválido se não for capaz de se envolver em nenhuma ocupação remunerada que seja razoavelmente adequada com base em educação, treinamento, experiência de trabalho ou outros fatores.
Além dela, existe a possibilidade de enquadramento em deficiência parcial. Na prática pode haver perda parcial de receita. Os médicos que estão comprando seguro de invalidez devem se certificar de que a apólice pague os benefícios no caso de uma perda parcial de renda. A maioria das políticas considerará um médico parcialmente incapacitado quando sua renda declinar de 15% a 20% ou mais em relação aos ganhos anteriores à incapacidade, e poderá pagar 100% do benefício se os rendimentos caírem em mais de 75% a 80%.
Por sua vez, diversos especialistas americanos recomendam que o seguro feito por médicos jovens devem incluir uma cláusula de opção de compra futura. Este instrumento garante um prêmio mais adequado ao profissional. Isso ocorre pois na carreira médica, geralmente há um ganho menor nos 5 primeiros anos e as seguradoras baseiam suas coberturas nos ganhos atuais.
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