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Foto do escritorRoger Correa

Entenda o perigo de ficar sem plano de saúde

Atualizado: 24 de jan. de 2020

O aumento dos custos e das mensalidades de planos de saúde têm causado preocupação para muitos brasileiros, que buscam formas de manter o acesso aos serviços, mas tentando gastar menos.


No entanto, o cancelamento de acordos precisa ser analisado com cautela e diversos fatores devem ser levados em consideração. 

O primeiro é o custo de atendimento na rede privada, que é elevado e dependendo do procedimento realizado pode ultrapassar o valor pago pela mensalidade.


Neste aspecto, temos uma dado interessante. De acordo com pesquisa realizada pela SPC Brasil, divulgada em janeiro, 69,7% dos brasileiros não possuem plano de saúde particular ― seja ele individual ou empresarial ―, percentual que é ainda maior entre pessoas das classes C, D e E (77%).


Ainda conforme o levantamento, “quando essas pessoas precisam de atendimento, 44,8% alegam utilizar o SUS (Sistema Único de Saúde) ― principalmente os entrevistados das classes C, D e E (51,4%) ― e o restante (24,9%) arca com dinheiro do próprio bolso para pagar pelos serviços necessários”.


Por outro lado, 30,3% afirmam possuir plano de saúde, sendo que 13,2% têm o benefício pago pela empresa em que trabalham, 11,5% assumem os custos sozinhos e 5,6% tem o plano pago por terceiros, principalmente os mais jovens, de 18 a 34 anos (8,3%).


Essas informações mostram que a crise financeira já retirou milhares de pessoas da rede privada. O tema se agrava, principalmente, quando observamos o fato de que o brasileiro não possui o hábito de poupar ou de formar reserva financeira.


A pesquisa da SPC mostrou ainda que quatro em cada dez entrevistados (42,2%) que tiveram despesas com saúde até janeiro deste ano extrapolaram seus orçamentos ― principalmente os respondentes das classes C, D e E (48%).


Em média, os custos dos planos de saúde chegam a ficar entre 10% e 15% dos orçamentos familiares e na ausência de opções na contratação de novas modalidades, como a franquia (https://rogercorrea.com.br/2468-2/), o quadro tende a se agravar.


Além disso, as perspectivas para o SUS também não são boas e mesmo durante a campanha eleitoral, o tema foi pouco discutido e pouco detalhado nas propostas dos dois principais candidatos.


CUIDADOS

Ao mesmo tempo, muitas pessoas têm utilizado o serviço de clínicas populares que funcionam como ambulatórios e prestam serviços de baixa complexidade e acompanhamento ambulatorial. As consultas variam de R$ 70 a R$ 120 e podem ser pagas em dinheiro ou cartão, com parcelamento em até dez vezes.


Nos últimos anos, as operadoras de planos de saúde tem apostado na prevenção como forma de redução dos custos operacionais. Esta ideia também pode ser adotada pelos usuários, principalmente ao adotar um estilo de vida saudável.

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