Se o ano de 2017 começou com dúvidas sobre o rumo da economia mundial e o resultado acabou sendo surpreendentemente positivo, o que poderemos esperar para este ano?
Para responder esta questão, é importante contar um pouco sobre como o ano passado acabou tendo bons resultados na economia para então traçarmos o cenário atual.
Pegando como base um dos principais índices acionários, o S&P 500, o desempenho foi um dos melhores da história. No dia 3 de janeiro de 2017, o índice marcou 2.257,83 pontos. Exatamente um ano depois, a marca chegou a 2.713,06, um salto de 20%.
O quadro era nebuloso, com dúvidas sobre o efeito da posse de Donald Trump nos Estados Unidos. O fato é que a economia americana mostrou vigor e a tendência deve se repetir neste ano.
Já o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o ano de 2017 com valorização de 26,86%.
De acordo com relatório da Economática, no ano passado, o volume financeiro médio diário da bolsa brasileira com valores ajustados pelo IPCA chegou a R$ 7,73 bilhões, valor superior ao de 2016 em 12,97%.
“O maior valor negociado na Bovespa em valores ajustados pelo IPCA foi no ano de 2010, quando foram negociados R$ 8,91 bilhões por dia. Após três anos consecutivos de queda de volume financeiro, em 2017 a Bovespa consegue reverter a sequência”, pontuou o relatório.
Perspectivas da economia para 2018
Os riscos para a economia americana residem nas relações internacionais. Trump teve polêmicas com Coreia do Norte e mais recentemente até com países da América Latina.
Internamente, os americanos parecem satisfeitos com o desempenho econômico do país e outros fatores como o recente corte de impostos devem expandir esse clima positivo.
Conforme alguns analistas do mercado financeiro, o S&P500 pode chegar aos 2.750 pontos, uma elevação de 11%.
No Brasil, o cenário político deve ser o grande foco de atenção, em detrimento das eleições, como já comentamos recentemente.
Se neste começo de ano a bolsa celebra ter chegado aos 80 mil pontos, e para alguns o teto seria 90 mil pontos, a instabilidade política pode trazer alguns limites.
Por outro lado, há uma perspectiva de expansão do PIB, medida pelo Banco Central, que pode ser alimentada caso o cenário eleitoral se mostre mais tranquilo do que o imaginado.
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