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Foto do escritorRoger Correa

Dólar segue em alta e ainda gera preocupação

Atualizado: 24 de jan. de 2020


A guerra comercial entre Estados Unidos e China somado aos temores quanto às eleições deixam o cenário incerto e colaboram para as seguidas altas do dólar.





Nas últimas semanas, o Banco Central tem atuado de maneira mais forte no mercado, tentando amenizar a subida.

Somente na primeira quinzena de junho o BC ofereceu cerca de US$ 24,5 bilhões em contratos de swap cambial e mesmo assim, a moeda já se aproxima da barreira de R$ 4, algo que também foi observado durante as eleições de 2002.


A atuação do BC, por outro lado, deve seguir na mesma intensidade. A única diferença é que as atuações podem ficar mais raras nos próximos meses.


Na visão da autoridade monetária, sem riscos de ataques especulativos ao real – o desempenho da moeda é superior ao do peso argentino por exemplo – a necessidade de intervenção não seria tão necessária.



O cenário no começo do ano era agravado principalmente pelo receio de investidores com o aceno dos Estados Unidos de retirarem estímulos financeiros e possivelmente elevar os juros, o que, por sua vez, elevaria o custo de captação de países emergentes.


No entanto, as preocupações aumentaram com o agravamento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que começou quando os americanos impuseram tarifas de 25% sobre a importação de aço e 10% sobre o alumínio de diversos países.


Como não há qualquer perspectiva de que essa disputa seja resolvida – falaremos sobre isso em breve em outro texto – a cada gesto tanto de Donald Trump quanto de Xi Jinping ainda vão causar turbulência.


DISPUTA

Para completar o cenário de indefinições, a proximidade das eleições presidenciais também causa preocupação.


Ainda em um quadro completamente aberto, as apostas do mercado sobre o novo presidente são diversas. E como poucos candidatos apresentam ideias consistentes sobre reformas ou projetos de recuperação da economia, o cenário se complica mais.


Diversos bancos e centrais de análise ainda não conseguiram precificar o caminho das eleições brasileiras. Alguns candidatos até atrairiam a simpatia de alguns desses agentes, mas como patinam nas pesquisas, o quadro gera preocupação.

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